sábado, 7 de maio de 2011

TRILHA AREEIRO – PICO RUIVO


(Dando continuidade ao post anterior sobre a Ilha da Madeira)

Foi uma sorte que no inicio da trilha tivesse tanta neblina e chuvisco. Passei pelo trecho mais perigoso que fica na crista da montanha que é bem estreito e fica entre dois despenhadeiros sem saber onde estava ao certo. O piso escorregadio me fez atravessar concentrada em não escorregar e não olhei muito para os lados pois estava tudo encoberto. Isso me poupou das vertigens e do medo que sinto de altura (pronto falei!) o que aconteceria com certeza se estivesse tudo aberto.
A medida que fomos caminhando entre trechos bem íngremes e outros mais suaves, o vento de repente limpava a densa neblina a nossa frente e como uma miragem surgiam paisagens inacreditáveis, de uma beleza forte, dramática , vales profundos, montanhas altíssimas e caminhos floridos. Puro encantamento!
De repente a neblina baixava de novo e tudo se perdia e nos deixava imersos naquele cenário de beleza e mistério. Dá até para fazer uma analogia com a vida. Quantas coisas estão ali bem à nossa frente e não vemos por estarmos concentrados em outras coisas.
Teve muita subida íngreme e descidas exigentes que pediam músculos preparados.
E assim foi por todo o percurso de 3 h e meia de muita beleza e também bastante esforço físico.
Chegamos felizes e cansados no abrigo do pico Ruivo. Parada para um café e encarar mais uma subida de 10 minutos até atingir o pico e ter uma visão geral de toda a paisagem.
Tínhamos contratado um taxi para nos pegar no Achado do Teixeira e seguimos a pé até lá, o que levou mais ou menos 40 minutos.
A melhor maneira que achamos para viabilizar essa trilha foi contratar um taxi em Funchal que nos levasse até o inicio da trilha no Areeiro, e combinar hora e local no fim da trilha no Achado do Freire para ele nos buscar. Foi perfeito!

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